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quinta-feira, 12 de junho de 2014

10 coisas que você precisa saber sobre Assassin's Creed Unity

Assassin’s Creed Unity não deve trazer apenas mais uma oportunidade para degolar NPCs e aterrissar sobre montes de feno. Não mesmo. Trata-se, afinal, do primeiro título da franquia para a atual geração de consoles, e a Ubisoft faz questão de frisar: a ocasião não deve passar batida.
De forma geral, o que a softhouse promete é um Assassin’s Creed reconstruído desde as suas bases. Quer dizer, embora a ideia de um assassino munido de um objetivo nobre ainda deva segurar as rédeas, há um enorme novo mundo de jogo, todo ele centrado em um dos períodos históricos mais turbulentos da História: a Revolução Francesa.
Em termos mais práticos, entretanto, entram em cena agora perambulações por dentro das construções, mecânicas de combate mais elaboradas — esqueça do esmigalhar de botões de Assassin’s Creed 3 — e um novo modo cooperativo. Igualmente importante: embora o diretor do game, Alexandre Amancio, seja o mesmo de Assassin’s Creed: Revelations, não, não haverá as temíveis missões estilo tower defense.
Bem, embora muita coisa ainda reste na penumbra, a última edição da feira E3 (Electronic Entertainment Expo) certamente lançou uma bela luz sobre a mais nova jornada do assassino diacrônico (para usar uma palavra bonita), e 10 dos principais pontos foram recentemente elencados no blog oficial da Ubisoft. Confira abaixo.

Reconstruído “do zero”

A Ubisoft faz questão de deixar bastante claro: Assassin’s Creed Unity não deve ser apenas um AC mais bonito do que os anteriores. De acordo com a equipe de desenvolvimento, o desenvolvimento para a atual geração de consoles propiciou a moldagem, desde as bases, de um Assassin’s Creed “fundamentalmente” novo.
“Em razão dos consoles de nova geração, esta é a primeira vez em que nós podemos alterar fundamentalmente várias das características centrais e também vários elementos ‘sob o capô’, tais como a engine, as mecânicas de jogo e mesmo a própria arquitetura do jogo”, disse Amancio à postagem oficial da Ubi. “Não se trata de um reboot, mas sim da reinvenção de Assassin’s Creed para esta nova geração”, ele conclui.

Abaixo as montanhas de feno

Sabe aquela sequência tradicional de escapada/deslocamento por entre as várias cidades de Assassin’s Creed? Algo como: salta, corre, escala a torre e aterrissa sobre um monte de feno utilizando o famigerado Leap of Faith? Bem, esqueça isso. Sim, ainda haverá feno e saltos de fé... Mas também deve haver diversas outras possibilidades na hora de sair correndo e quicando Paris adentro.
“Nós quisemos evitar a distribuição de pilhas de feno por todo o lugar e a execução daquele movimento especial [Leap of Faith] a todo o momento”, disse o produtor sênior do game, Vincent Pontbriant. “Descidas controladas são muito mais emocionantes. Isso permite que você faça as coisas de forma diferente a cada vez”, ele conclui, acrescentando que a variação de mecânicas ainda deve trazer uma nova diversão sandbox para o título.
De fato, a liberdade de movimentos deve ser central em Unity. Afinal, via de regra, as construções foram transferidas para o espaço digital em escala 1:1 (sem reduções, portanto). O que dizer? O topo da catedral de Notre Dame deve trazer uma vista e tanto, não haja dúvida.

Um assassino menos “Rambo”

Aquela coisa de “lobo do mar” arremessado para dentro da ação teve seu momento, é claro. Entretanto, a Ubisoft achou que a reconstrução de Assassin’s Creed seria a oportunidade perfeita para voltar às raízes da franquia — as quais se encontram muito bem firmadas sobre a furtividade e a discrição.
De fato, as mecânicas stealth devem ser novamente a pedra angular da ação. “Assassin’s Creed é, acima de tudo, um jogo social-furtivo”, disse Amancio. “Você é um assassino”, afinal. “Você não deveria ser o Rambo.” Não obstante, as mecânicas stealth originais passaram por uma releitura cuidadosa e, de fato, Arno deve se movimentar e enxergar o mundo ao redor de forma bastante diferente durante os momentos em que é necessário ser discreto.

Esqueça o comando “aperte aqui para vencer”

Uma das maiores críticas a Assassin’s Creed 3 certamente dizia respeito àquela famigerada mecânica do “aperte aqui para vencer”. Quem encarou o título deve se lembrar bem que, em grande parte do tempo, bastava se jogar sobre uma miríade de inimigos e pressionar o mais rápido que pudesse o botão de ataque. Era uma loteria, é verdade, mas você poderia levar a melhor (o que normalmente acontecia). Bem, as coisas devem ser diferentes em Unity.
“Na verdade, nós tornamos os combates um tanto mais difíceis”, disse Pontbriand. “O assassino ainda é um lutador muito, muito forte — ele pode facilmente despachar um indivíduo ou dois guardas. Mas nós quisemos que o jogo fosse mais realista.”
De acordo com o produtor, o resultado é uma jogabilidade que repousa sobre doses semelhantes de furtividade, planejamento e ferramentas específicas para a execução. “É mais divertido porque há mais tática envolvida”, disse ele.

“Missões com Mecânicas Adaptativas”

A mensagem “falha de missão” deve ser tão antiga quanto os primeiros nacos de história nos games. Basicamente, você tenta executar algo, detalhe por detalhe, e, caso falhe, a coisa toda volta para o início, para que você tente novamente. Bem, as coisas não devem funcionar dessa forma em Assassin’s Creed Unity.
Por meio do que a Ubisoft batizou de “Missões com Mecânicas Adaptativas” (AMM, na sigla em inglês”, Unity deve ser capaz de se reorganizar de acordo com o que ocorra durante uma missão. A título de exemplo, uma missão que envolva seguir os passos de alguém pode facilmente se transformar em uma perseguição ou em uma busca, caso o sujeito perceba que há alguém no seu encalço.
“Dessa forma, cabe ao jogador decidir como ele resolverá a questão”, disse Amancio. O diretor também lembra que as decisões tomadas durante o jogo devem ter consequências muito mais severas do que em jogos anteriores. Fazer um sujeito conhecido desaparecer? Sim, isso tornará o policiamento na cidade muito mais intenso na próxima missão.

Assassino traumatizado

Sinopses tendem a empobrecer uma história, é verdade. Mas, sim, há alguns detalhes sobre o que se passa com o mais novo assassino atormentado da série. Basicamente, Arno Dorian parte em uma busca por “redenção”.
Arno testemunhou uma grande perda”, disse o Amancio ao Blog da Ubisoft. “Ele se sente responsável por aquilo. Sente que poderia ter prevenido, mas não o fez.” Dessa forma, o treinamento assassino surge em cena como um meio para controlar a corrupção e também o sentimento de culpa de Arno. De qualquer forma, a Ubi garante uma história com “várias camadas”, as quais devem afastar o clima de clichê.

A efervescente Paris do séc. XIX

A Revolução Francesa foi certamente um dos períodos mais turbulentos da história humana. Entretanto, também havia uma incrível diversidade de culturas e estilos. Bem, sim, isso deve aparecer em Assassin’s Creed Unity — tanto em variedade quanto em quantidade.
Em números, a Ubisoft promete até 5 mil NPCs (personagens controlados pelo computador) em multidões inflamadas. A título de comparação, os games anteriores conseguiam reunir em média apenas 150 personagens. Considerando-se ainda que agora você poderá perambular também pelos interiores das construções... Bem, é interação até não mais poder.

Assassin’s Creed Cooperativo

Unity deve ser o primeiro Assassin’s Creed a trazer modos de jogo cooperativos. Não, não se trata de dividir a campanha do jogo, entretanto. Na verdade, o game deve trazer missões paralelas, específicas para a colaboração. Não obstante, tanto os itens adquiridos quanto a história desenvolvida nessas fases deve passar também para a história principal (e vice-versa).

Herói sob medida

“Nós temos um assassino totalmente personalizável, o qual pode evoluir ao longo do jogo”, apontou Pontbriand, indicando mais uma das inovações de Unity. “Conforme você completa missões, você também ganha pontos, os quais pode gastar para melhorar suas habilidades.” No total, deve haver três diferentes árvores de habilidades no game, perpassando as dimensões do “stealth”, “combate” e “navegação”.
Novamente, assim como com os itens, tudo o que for melhorado no modo campanha será passado para a história principal — e vice-versa.

Os dias presentes serão...

Bem, mas e o bom, velho e onipresente Desmond Miles? Quanto ao que será de Assassin’s Creed Unity nos dias presentes, a Ubisoft afirmou apenas que haverá uma grande “surpresa”. Bem, é esperar para ver.
Assassin’s Creed Unity deve dar as caras no dia 28 de outubro, com lançamentos previstos para PC, Xbox One e PlayStation 4.

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