1. Finanças
Quem não é rico sabe que o que mais nos falta é dinheiro pra comprar os games. Na tentativa de reverter a situação alguns de nós podem se deparar com o problema – quando mais trabalho, mais dinheiro, porém menos tempo pra jogar. A frustração só se agrava mais quando aquele seu amigo faz questão de jogar na cara que tá rodando tudo no ultra, enquanto você tá travado em pixel por pixel a 10 fps.
Somando isso ao fato de que a maioria dos pais/ namoradas não gostam nem um pouco de presentear com jogos, consoles e afins, complica. O que nos resta é economizar para ostentar, planejando e escolhendo bem os games que vamos comprar e torrar o pouco do que resta nos bundles mais aleatórios da vida.
2. Autocontrole
Alguns games sabem como atingir nossas fraquezas e nos envolver de tal modo que fica impossível sair da frente da tela. MMORPG então, nem se fale, sempre tem aquele cara master que parece viver sentado em um trono de verdade, fica online 24/7.
É fato que muitas vezes parece que nossos amigos no game são melhores que os de fora, e é difícil lembrar a si mesmo que (a menos que você seja um prodigioso youtuber ou algo assim) ser gamer não vai trazer retorno financeiro. Por melhor que o jogo seja e por pior que o mundo pareça, sempre vai ter algo de bom na vida real pra gente. Afinal, pegar pepekas em GTA não vai fazer de você menos virgem.
3. Incompreensão alheia
Quem não tem o mínimo gosto pelos games nunca vai entender a paixão que nós temos por eles. Pode ser que essa pessoa seja sua namorada, alguém da família ou um amigo baladeiro, mas se eles não compartilham do seu gosto, é bem fácil de imaginar que não entendem o porquê de gastar tanto tempo ou dinheiro com aquilo.
É claro que não dá pra pedir que todo mundo na face da Terra seja um admirador dos jogos, mas ao menos respeito pela preferência de cada um é desejável. Querendo ou não, nós também condenamos as pessoas por ter um gosto musical detestável a nosso ver, por exemplo. Pode ser complicado entender o gosto de algumas pessoas, mas devemos ao menos tentar para receber a compreensão de volta.
4. Consumismo Exacerbado
Com tantas promoções é difícil não cair na tentação de comprar jogos por preços que parecem mínimos, mas que podem significar uma grande cifra no fim do mês se a pessoa não souber se controlar. A maioria de nós tem jogos na biblioteca que não finalizaram, ou pior, que nem sequer abriram.
Lembrar que há algum tempo atrás as fitas eram zeradas vezes e mais vezes, sem que tivesse tanta reclamação ou crítica quando a franquia demorava um pouco mais para sair. Agora, é só aparecer um bundle que lá vai seu dinheiro embora com jogos que talvez nem valham tanto a pena assim. Isso não é exatamente um problema, só não reclame da próxima vez que sua namorada quiser comprar mais sapatos na promoção.
5. Vida Social
Qual foi a última vez que você deu aquela saída com os amigos não gamers por livre vontade? Se você consegue ter uma vida social e manter seus ganhos de XP altos, parabéns. Fato é que com tantos jogos bons para se jogar, às vezes fica bem difícil de se levantar da poltrona para curtir outra coisa que não seja seu game favorito.
Soube de um namorado que deixava a garota na mão para ir jogar League of Legends e percebi que tinha que ter cuidado para não chegar a tal ponto. Então, vamos fazer um esforço e sair das trevas do seu quarto de vez em quando, fazer um social e agradar as pessoas ao seu redor – sim, ainda existem pessoas ao seu redor.
6. Tempo Livre
É aquela história, às vezes pesa trabalhar que nem um condenado se não sobra nem uma horinha para jogar seu jogo favorito. Ir cumprir seus afazeres só pensando na sua coleção que está te esperando em casa é uma sensação muito desgostosa.
Pior ainda é poder pegar um jogo que você estava aguardando no lançamento e não poder jogá-lo nunca. Vou parar de falar disso senão vou deixar esse texto incompleto e voltar ao Assassins Creed, Kenway está tão sozinho coitado.
7. Fanboyolismo
Como se não bastasse ouvir fanboys enquanto você joga. É também muito fácil de encontrá-los enquanto passa os olhos nas redes sociais ou quando se depara com outro gamer fanático por uma empresa, sem ao menos ser pago por isso.
Ser fã de franquias ou títulos que te empolgam e escolher com base nessas preferências, tudo bem, mas ficar criticando os outros por gostar de games diferentes dos seus exclusivos não rola.
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