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sábado, 13 de setembro de 2014

Novo Nintendo 3DS continuará tendo trava de região

Novo Nintendo 3DS
Na semana passada, a Nintendo anunciou uma nova versão de seu console portátil, batizada de Novo Nintendo 3DS. E se você esperava que o aparelho fosse mais acessível quanto a rodar jogos vendidos em diferentes continentes, então é melhor pensar duas vezes. A empresa confirmou que o dispositivo continuará com sua tradicional trava de região. As informações são do site GameSpot.
A trava de região é um dos recursos mais criticados entre jogadores da Big N, e existe desde o Nintendo DSi, lançado no Japão em 2008. Na prática, signifca que um título comprado aqui no Brasil, por exemplo, não rodará em consoles americanos ou europeus, e vice-versa. Antes disso, era possível usar cartuchos japoneses em aparelhos dos Estados Unidos – uma vez que alguns dos games mais procurados para o gadget são vendidos apenas no Oriente –, mas agora a restrição será mais pesada.
No ano passado, o presidente da Nintendo, Satoru Iwata, disse estar ciente dos pedidos feitos pelos jogadores, porém defendeu a trava de região como um recurso que garante a segurança dos interesses dos usuários. "Do ponto de vista de algumas pessoas isso pode parecer um tipo de restrição. Contudo, esperamos que as pessoas entendam que vendemos nossos produtos em todo o mundo", disse.
"Cada região no globo tem as próprias restrições legais e aceitação cultural, como também diferentes classificações indicativas. Algumas coisas que somos obrigados a fazer em cada região podem ir contra a ideia de que todos desejam ter liberdade para jogarem o que quiserem. Espero que os fãs de games possam entender que a indústria não está fazendo isso unicamente pelo ego do negócio. Há algumas razões por trás disso", completou o executivo.
Hoje, as plataformas da Nintendo (3DS e Wii U) são as únicas do mercado com trava territorial – Sony e Microsoft não possuem mais essa política de restrição.
Em julho de 2013, foi criada uma petição que pedia à Nintendo para mudar sua política de trava de região. Segundo o autor do documento, "essa prática é restritiva para os consumidores, incluindo aqueles que gostam de jogar games estrangeiros, servir nas forças armadas ou vivem no exterior". Atualmente, a petição já conta com mais de 32 mil assinaturas.

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